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Dor durante o exercício físico!




Treinamento físico depende de vários fatores e talvez por isso seja muito comum controvérsias sobre esse tema. Um dos aspectos sempre debatido nas academias, entre os praticantes, é sobre a dor durante o exercício. Uma dúvida sempre persiste então: Será que para o desempenho é melhor sentir dor ou não?
Antes de tudo, é preciso diferenciar dor e a capacidade de resistir ao esforço. 

A primeira muitas vezes está relacionada com a algum tipo de lesão e incomodo para realizar o exercício. Já a segunda está atrelada a sensação de queimação e ardência durante a execução de um movimento.
Assim sendo, este texto abordará a capacidade do indivíduo de tolerar o esforço, o que está ligado à fadiga muscular.

O corpo humano é muito complexo e sensível, assim qualquer perturbação sofrida, mesmo que mínima, pode desencadear uma série de ajustes. Dessa forma, os aspectos externos ao organismo podem ser considerados como agentes perturbadores. Entre eles umidade do ar, temperatura ambiente, alimentação inadequada, hidratação e o estímulo proporcionado pelo exercício físico. Por consequência, em resposta as instabilidades causadas no organismo, ele procura realizar os ajustes necessários para manter suas funções mais estáveis possíveis. Dessa forma, alterações no ph sanguíneo, no funcionamento de enzimas, concentração de metabólitos, no sistema nervoso central e periférico, no sistema termorregulatório e na disponibilidade de substrato ocorrerão de maneira integrada.

Estes ajustes podem desencadear a sensação de ardência e queimação como forma de avisar ao corpo que o estresse que ele está sofrendo pode ser danoso. Consequentemente, progressivamente deixamos de apresentar o mesmo desempenho na continuidade do exercício físico.

Portanto é muito pertinente pensar que o sinal causado por essa sensação seja uma referência determinante e limitante para o praticante prosseguir ou não com a carga de treinamento a que está submetido. Contudo, é fundamental lembrar que o treinamento físico pretende aumentar a capacidade do indivíduo em suportar um estímulo dado a ele com o menor esforço possível. Para tanto é necessário causar instabilidade no organismo para que ele se adapte e se condicione o suficiente para resistir a esses futuros estímulos cada vez mais perturbadores.

Assim sendo, é necessário que o praticante suporte progressivos aumentos na carga de treinamento que poderão ser acompanhados por maiores sensações de ardência e queimação, para assim conseguir gerar continuas perturbações e novas adaptações. Porém é importante que o esforço causado não resulte em grandes declínios do desempenho na execução da carga de treinamento proposta.

Dessa forma, a conduta mais ponderada seria treinar sempre buscando progredir a carga de treinamento, aumentando a tolerância ao esforço gerado pela progressão, sem que essa prejudique a realização do desempenho do treino.  Também é necessário entender que cada indivíduo reage diferente aos estímulos dados a ele. Portanto é fundamental o acompanhamento de perto do Educador Físico para ajustar a carga de treinamento às possibilidades, necessidades e limitações de cada aluno evitando assim o declínio no desempenho e os riscos de lesões.