Fonte
da
Imagem: http://rodolfolucena.blogfolha.uol.com.br/2012/06/19/sincronia-de-passadas-na-maratona-de-sao-paulo/
Um dos aspectos mais relevantes da corrida é a técnica.
Muitos podem pensar que correr não possui segredo, porém existem alguns
cuidados que podem fazer muita diferença ao final de uma prova.
A primeira observação a ser feita é sobre a cabeça e o pescoço.
O atleta deve tomar cuidado para não posicioná-la nem muito à frente nem muito
atrás. Uma dica é fixar a visão em um ponto a
aproximadamente 10 metros de distância. Outro aspecto relevante é
em relação aos ombros. Não é incomum observar os participantes relatarem dores
nessa região após uma corrida mais prolongada. Isso se deve a contração dos músculos
Trapézio superior e Deltoide. Por isso, é fundamental se manter relaxado durante
o percurso.
Os braços também precisam ser bem coordenados com as
passadas. A amplitude da “braçada” deve ser tal em que o cotovelo alcance a
lateral do tronco quando o braço vai à frente e a mão alcance o quadril durante
a volta do braço. O ângulo do cotovelo deve ser de aproximadamente 90º graus.
Também vale salientar a relevância de evitar movimentos laterais, afim de, não
possuir um gasto calórico desnecessário com essas ações. Os braços devem passar
sempre em direção à frente do corpo sem cruzá-los e muito menos realizando deslocações
circulatórias.
O corpo todo deve possuir uma pequena inclinação à frente.
Neste caso, deve se cuidar para não flexionar apenas o tronco, pois isso poderá
impedir a correta flexão do quadril.
A passada possui a fase impulsora, que é aquela em que o
corpo é projetado para frente. Ao final dela o pé de impulsão deixa de tocar o
solo e o calcanhar se direciona para o glúteo. Já o período de vôo ocorre quando
nenhum dos dois pés está em contato com o solo e se relaciona com a amplitude
do movimento, que possui um comprimento ótimo de acordo com cada atleta. A amplitude
não poderá ser exageradamente grande para não necessitar demasiada força na
aterrissagem. Tão pouco, muito curta a ponto de demandar excessiva frequência
de passada, pois poderá prejudicar a correta flexão do quadril, ação que levará
a perna que realizou a impulsão para frente, por consequência comprometendo também
a etapa seguinte. A Fase de aterrissagem é o momento da volta do contado do pé
com o solo. Ela pode ocorrer tanto com o calcanhar, quanto com a parte anterior
do pé buscando sempre suavidade no momento do toque com o solo, principalmente
para evitar desgastes excessivos, prevenindo inclusive as lesões.
Um erro muito comum é a corrida “para cima”, muitas pessoas
gastam energia excessiva e por consequência tem o desempenho limitado por
correr exageradamente para cima, como se estivessem realizando pequenos saltos.
O corredor deve cuidar para que sua trajetória se direcione para frente.
Nos próximos post colocarei vídeos com exercícios para
aprimorar as técnicas de corrida.
*Colaborou para elaboração do texto Professora Fabíola Bertú
*Colaborou para elaboração do texto Professora Fabíola Bertú
bom, mais queria saber se correr com o joelho flequicionados ajudam a economizar energia ?
ResponderExcluirAjuda sim! A flexão do joelho ajudará e muito na eficiência mecânica da corrida.
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