Muito se discute nas academias as melhores maneiras para conseguir
hipertrofiar! Contudo, esse tema é complexo, e abrange aspectos variados relacionados aos diferentes componentes da carga de treinamento, como a velocidade do movimento, a amplitude do movimento, a duração da repetição, a pausa, volume, intensidade, dentre outros.
Um dos aspectos a serem abordados é o tipo de contração muscular e
sua influência. No artigo de revisão de Barroso et. al (2005) é notório os
efeitos benéficos das contrações excêntricas em relação as ações
concêntricas e isométricas devido a suas características peculiares.
Nesta revisão os autores apontam algumas possíveis explicações
para essa vantagem. Que podem estar relacionadas ao padrão de ativação neural
específico para esse tipo de contração, maior capacidade de causar danos na
fibras musculares, maior capacidade de alongamento que a fibra é submetida e
tensão das fibras ativas durante a contração.
Os autores destacam que vários estudos apontaram que as essas
diferenças mecânicas, neurais e morfológicas possibilitam maiores ganhos de
força e hipertrofia.
Contudo é importante salientar que um programa de treinamento deve
levar em conta todos os componentes e variáveis da carga de treinamento para
assim, conseguir levar o praticante ao seu objetivo.
* Colaborou Prof. Ms. Eduardo Penna
Bibliografia:
BARROSO, R.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH,
C. Adaptações neurais e morfológicas ao
treinamento de força com ações
excêntricas. R. bras. Ci e Mov. 2005; 13(2): 111-122.
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