//

Sìndrome Metabólica e Treinamento de Força



Com os bons hábitos alimentares negligenciados e níveis de atividade física, cada vez menores, percebidos em grande parte da população, verificou-se um grande aumento de pessoas acometidas com doenças ligadas a obesidade, hipertensão arterial e diabetes.
Ao grupamento dessas doenças dá-se o nome de Síndrome Metabólica. Caracterizada por ter altos níveis de fatalidades àquelas pessoas que se enquadram nesse caso.
Sabemos que o principal mecanismo, não fármaco, para o tratamento dessa síndrome está relacionado aos hábitos saudáveis, o que sugere, além de uma alimentação equilibrada a prática de exercícios físicos regulares.
Dentro dessa premissa é muito comum a prescrição, principalmente, de exercícios aeróbicos. Contudo, muitos estudos apontam, também, a grande relevância que o Treinamento de Força (TF) confere aos tratamentos desses pacientes.
O TF proporciona adaptações em nosso corpo capazes de atenuar todos os danos causados por essa síndrome.
Na revisão sobre o esse assunto de Gutierrez e Martins (2008), os autores encontraram na literatura que essas adaptações auxiliam na diminuição da gordura corporal. Isso ocorre, pois o TF aumenta o gasto de energia total do indivíduo devido ao dispêndio calórico do próprio exercício, a coposição corporal através do ganho de massa muscular, ao aumento da termogênese induzida pelo alimento e a atividade da leptina (hormônio secretado pelas células adiposas).  Além disso, o TF pode auxiliar no sistema imune.  Outro benefício encontrado pelos autores é o papel no controle da Diabetes Mellitus, através da melhora da sensibilidade das células receptoras de insulina. Mais um benefício do TF é a qualidade do perfil lipídico através da relação entre o LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom). Também se constatou a melhora na pressão arterial devido à liberação de substâncias vasodilatadoras e na formação de microcirculação dos músculos treinados.
Portanto, o Treinamento de Força, é um grande aliado para o combate da Síndrome Metabólica. Contudo, é fundamental que os pacientes dessa doença procurem uma avaliação prévia de um médico e busque orientação com um Profissional de Educação Física antes de iniciar qualquer programa de exercícios.
Referência Bibliográfica:
Guttierres, A.P.M. & Martins, J.C.B.  (2008) Os efeitos do treinamento de força sobre os fatores de risco da síndrome metabólica. Revista brasileira de epidemiologia.

0 comentários:

Postar um comentário

-->